Resenhas  |  31.07.2015

Resenha: Como não ser um babaca – Meghan Doherty

Apesar do foco para jovens e adolescentes, Como não ser um babaca serve para todas as idades, pois trata, acima de tudo, sobre relações humanas: seja no trabalho, na escola, no trânsito, em casa, na internet ou em relacionamentos amorosos.

Resenha: Como não ser um babaca - Meghan Doherty

FOTO: Melissa Marques / Resenhas à la Carte

O livro é leve e divertido. No começo, fiquei com receio das “dicas” serem muito categóricas, mas isso não aconteceu: não se trata de um manual, mas sim de orientações passadas de forma engraçada.

“Estereótipos baseados em etnia, gênero, sexualidade, nacionalidade ou qualquer outra coisa […] se mostram falsos quando passamos a ter contato com os indivíduos. Claro, estereótipos podem ter uma essência de verdade, mas isso não deve nos impedir de tentar compreender a pessoa singular que está diante de nós.” p. 22

O trabalho de Meghan com Como Não Ser um Babaca é bem legal. Além dos textos, ela também foi responsável pelas ilustrações do livro. O traço da artista  – simples, beirando o infantil – me lembrou aquelas figurinhas “Amar é…”, mas com os personagens vestidos. (UFA!)

Basicamente, os “ensinamentos” do livro podem ser resumidos em:

  1. Respeitar os outros;
  2. Ter consideração;
  3. Saber escutar;
  4. Se comunicar com clareza;
  5. Tratar todos como indivíduos;
  6. Ter empatia;
  7. Pensar no bem comum;
  8. Valorizar o afeto e a troca;
  9. Assumir a responsabilidade por seus atos e sentimentos;
  10. Ajudar os outros.

Olhando assim, parece fácil, né? Mas com certeza, qualquer um que se esforce e tenha esses objetivos na vida e ao lidar com outras pessoas, estará, além de “não sendo um babaca”, ajudando MUITO!

“Nós não temos a menor ideia do que está se passando na vida dos outros. O que parece maravilhoso visto de fora pode não ter tudo isso visto de dentro.” p. 14

Empatia. Essa é a palavra de ordem. Principalmente atualmente, onde vemos tantos discursos de ódio sendo propagado via redes sociais. Empatia é um exercício diário e difícil, mas é extremamente necessário que nos coloquemos no lugar de outros indivíduos para (ao menos tentar) entender seu ponto de vista.

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Ao final, a autora cataloga alguns tipos “comuns” de babaca:

  1. O valentão da escola – tiram sarro dos outros pelo que veem como “falhas” e exploram isso para se sentir melhor.
  2. O elitista – ignorantes com relação aos benefícios do privilégio e das disparidades econômicas entre as classes sociais.
  3. O mártir – buscam atrair atenção através de seus problemas para conquistar elogios.
  4. O narcisista – uma pessoa vaidosa e egocêntrica a ponto de beirar a megalomania.
  5. O dramático – perde  a noção das coisas e geralmente acaba fabricando seus próprios problemas.
  6. O preconceituoso – faz generalizações com base em etnia, religião, gênero e orientação sexual de outras pessoas.
  7. O sexista – acreditam que um sexo é naturalmente superior ao outro. Também tendem a achar que cada gênero tem um papel inerente na sociedade.
  8. O manipulador – grosseiros e presunçosos, agem como se tivessem a capacidade de manipular as pessoas.
  9. O passivo-agressivo – agem com implicância constantemente, são imprevisíveis e difíceis de decifrar.

Quem nunca teve que lidar com (ou por alguma circunstância foi) um desses, né?

Resenha: Como não ser um babaca - Meghan Doherty
FOTO: Melissa Marques / Resenhas à la Carte

*Esse produto foi um brinde, porém, as informações contidas nesse post expressam as ideias da autora.

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*Última atualização em 27 de outubro de 2020

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