Resenhas  |  12.09.2015

Resenha: O Velho e o Mar – Ernest Hemingway

Uma crise existencial: QUEM SOU EU PRA RESENHAR ERNEST HEMINGWAY, especialmente O Velho e o Mar? Olha, gente. Não se faz uma coisas dessas. Estou aqui sem saber exatamente como começar essa resenha pelo simples fato de: ERNEST HEMINGWAY. Um dos autores mais famosos/amados/idolatrados/incríveis… Assim não dá.

“Tudo que nele existia era velho, como exceção dos olhos, que eram da cor do mar, alegres e indomáveis.” (p. 8)

Vamos lá. Do começo.

Resenha: O velho e o mar - Ernest Hemingway
FOTO: Melissa Marques / Resenhas à la Carte

Gosto muito de temáticas náuticas e, procurando um livro que abordasse o assunto, muitos amigos me indicaram O Velho e o Mar. Comecei e acabei a leitura em poucas horas. 

A história do livro gira basicamente em torno de Santiago, um humilde pescador que há 84 dias não conseguia pescar um peixe sequer. E de seu fiel amigo, Manolin, garoto que faz o possível para ajudar o velho. Mas O velho e o mar e muito, muito mais do que isso.

O livro aborda de uma forma sensível fé, coragem e determinação. É incrível como um personagem tão simples pode nos dar um “tapa na cara” tão forte: Santiago é a persistência e o amor em pessoa. Amor. La Mar. O mar. Tudo está interligado na obra. Um dos pontos altos – para mim – é a empatia. O amor e a admiração que o pescador demostra pelos seres marinhos.

“Você está me matando peixe, pensou o velho. Nunca vi nada mais bonito, mais sereno ou mais nobre do que você, meu irmão. Venha daí e mate-me. Para mim tanto faz quem mate quem, por aqui” (p.79).

Resenha: O velho e o mar - Ernest Hemingway
FOTO: Melissa Marques / Resenhas à la Carte

Os diálogos de Santiago no decorrer do livro são reflexos do mar e da vida simples que sempre levou: puros e nobres.

Um fato interessante sobre a escrita de Hemingway é que ela beira a linguagem jornalística. É possível aprender muito sobre a rotina e a vida de pescadores, diferenças entre peixes, e até mesmo sobre a maravilhosa cidade de Havana (Cuba). Tudo isso em poucas páginas: um clássico leve como as ondas e profundo como os oceanos.

Para comprar o livro, é só clicar no link abaixo:

Confira o curta THE OLD MAN AND THE SEA (O VELHO E O MAR), ganhador do Oscar em 2000 como melhor curta animado, criado pelo animador russo Alexander Petrov:

“O homem não vale lá muito comparado aos grandes pássaros e animais. Eu por mim gostaria muito mais de ser aquele peixe lá embaixo na escuridão do mar”.

Nota: 1 estrela1 estrela1 estrela1 estrela1 estrela

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*Última atualização em 14 de março de 2024

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4 Comentários “Resenha: O Velho e o Mar – Ernest Hemingway”
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  1. Rebecca Caramigo      19 nov 2019 // 02H50

    Olá, meninas!
    Finalizo o livro O Velhor e o Mar e confesso que estava com dificuldades de percebem sua grandiosidade. Após algumas resenhas e, por, o blog de vocês o qual traz como complemento esse maravilhoso curta consigo muito mais que perceber a grandiosidade, além de senti-la também.
    Parabéns pela resenha que, embora seja breve, é muito delicada!
    Abraços

    • Melissa Marques      19 nov 2019 // 02H50

      Oi, Rebecca!
      Agradeço imensamente a sua visita e suas palavras! :) Realmente, não é fácil “sentir” esse livro. Tão pequeno e tão grandioso, né?
      Fico feliz que tenha gostado da resenha.
      Um beijo!

  2. Rebecca Caramigo      14 nov 2015 // 10H48

    Olá, meninas!
    Finalizo o livro O Velhor e o Mar e confesso que estava com dificuldades de percebem sua grandiosidade. Após algumas resenhas e, por, o blog de vocês o qual traz como complemento esse maravilhoso curta consigo muito mais que perceber a grandiosidade, além de senti-la também.
    Parabéns pela resenha que, embora seja breve, é muito delicada!
    Abraços

    • Melissa Marques      15 nov 2015 // 03H06

      Oi, Rebecca!
      Agradeço imensamente a sua visita e suas palavras! :) Realmente, não é fácil “sentir” esse livro. Tão pequeno e tão grandioso, né?
      Fico feliz que tenha gostado da resenha.
      Um beijo!