Quem diria que em pleno 2019 eu estaria relendo Harry Potter e a Pedra Filosofal. Já comentei aqui no blog quando fiz a resenha do livro Harry Potter and the Cursed Child, o quanto a saga marcou minha infância. Comecei a ler com 11 anos – idade do Harry no primeiro livro – e fiquei completamente viciada.

Foto: Isabela Zamboni/Resenhas à la Carte
Quem viveu a febre de Harry Potter nos anos 2000 sabe: eram muitas expectativas pelos livros que iam sendo lançados aos poucos – o último, As Relíquias da Morte, eu li com 17 anos! – e pelos filmes também. Eu participava de fã clubes, tinha o álbum de figurinhas, a trilha sonora do filme, o VHS, entre tantos outros ‘colecionáveis’ da época.
Agora, em 2019, me bateu uma saudade e resolvi conferir se os livros são bons mesmo ou se eu era apenas uma criança e por isso era apaixonada pelos personagens.
A sinopse é a seguinte:
Conheça Harry, filho de Tiago e Lílian Potter, feiticeiros que foram assassinados por um poderosíssimo bruxo, quando ele ainda era um bebê. Com isso, o menino acaba sendo levado para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdava roupas velhas do primo gorducho, tinha óculos remendados e era tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no país das maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais, o terrível Lorde das Trevas.
O menino de olhos verdes, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer; ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais.
Quando comecei a releitura de Harry Potter e a Pedra Filosofal, parece que a nostalgia veio à tona. Mas, deixando as emoções de lado, o livro é bom, sim! A narrativa traz um tom juvenil, é divertido, o ritmo é calculado e aprendemos a gostar das personagens em pouco tempo.
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Harry é um jovem assustado, que está conhecendo a vida dos bruxos pela primeira vez. Sob a perspectiva dele – o menino que sobreviveu – descobrimos juntos um universo completamente novo.
Passeando pelas ruas de Londres com Hagrid, frequentando locais escondidos dos “trouxas”, perambulamos junto com Harry pelo que seria sua nova vida. A ansiedade só cresce a cada página, pela vontade de entender um pouco mais sobre Hogwarts, feitiços, animais mágicos, transfiguração, a sociedade bruxa e, claro, o motivo de o garoto ter sobrevivido ao Lord das Trevas.

Foto: Isabela Zamboni/Resenhas à la Carte
Chegando em Hogwarts, Harry passa pelo Chapéu Seletor e é escolhido pela casa que seus pais já haviam passado: Grifinória. A partir daí, acompanhamos o bruxo iniciante pelos corredores da escola, aprendendo coisas novas a cada dia e vivendo aventuras diferentes.
Seus amigos mais próximos, Rony e Hermione, trazem divertimento à história. Rony é engraçado, amigo, mas atrapalhado. Hermione é impotente, superinteligente, dedicada, mas um pouco petulante. Harry é assustado, mas corajoso, e a cada dia os três vão criando laços de lealdade e amizade que serão eternos.
Parece até redundante fazer uma resenha de Harry Potter e a Pedra Filosofal, por ser uma história tão popular e conhecida há anos. No entanto, vale ressaltar que o livro tornou-se atemporal: se você gosta dos bruxos, provavelmente vai continuar gostando por muitos anos. Se chegando nos 30 eu ainda me divirto e emociono com os personagens, quem dirá uma criança ou adolescente. É entusiasmo na certa.

Foto: Isabela Zamboni/Resenhas à la Carte
E você, gosta da saga? Já leu todos os livros ou só conhece os filmes? Conta pra gente nos comentários!
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Isabela Zamboni Moschin é jornalista, especialista em Língua Portuguesa e Literatura e mestre em Mídia e Tecnologia. Adora café, livros, séries e filmes. Atualmente, trabalha como Analista de Conteúdo na Toro Investimentos