*Atualizado em 4 de novembro de 2020
Quando recebi Blasfêmia para resenhar, sabia que era um romance policial, por isso já fiquei interessada logo de cara. Mas o que eu não esperava é que fosse me impressionar: não imaginava que ia ser tão bom! É um livro bem escrito, a trama é envolvente e os personagens construídos com louvor.
As autoras são brasileiras – Maria Carolina Passos e Pathy dos Reis – o que me fez imaginar que a história se passaria em São Paulo, Rio ou qualquer outra grande cidade daqui. Mas, não! O cenário de Blasfêmia é a pequena cidade de Salina, em Utah, nos Estados Unidos. A descrição da cidade e dos moradores é ótima – lembrei bastante da minha cidade (Bauru) e de alguns cidadãos daqui. Acredito que as autoras devem ter morado um tempo lá fora, pois a familiaridade com o cenário norte-americano é grande.
Mas vamos ao que interessa: a história do livro. Como sou horrível em sinopses, vou colocar a oficial para vocês conferirem:
“Recém-divorciada e sem emprego, Claire decide aceitar o convite do amigo de infância para trabalhar na redação do pequeno jornal de Salina, cidade natal que não visitava há muitos anos. Ainda na estrada, contudo, uma notícia no rádio a pega de surpresa: um rapaz de apenas 17 anos é encontrado morto em Salina, e uma informação sobre seu estado traz à tona lembranças do assassinato do irmão de Claire. Ocorrido há mais de uma década, o caso não solucionado marcou a população local para sempre. Determinada a obter as respostas que nunca conseguiu, Claire mergulha em uma investigação que irá forçá-la a reencontrar velhas amizades, revisitar traumas antigos e enfrentar novas ameaças”.
A protagonista, Claire, é muito sofredora – tudo que há de horrível já aconteceu com ela. Conforme vamos lendo a história, entendemos o porquê de tanto azar, mas os acontecimentos na vida dessa jornalista são para deixar qualquer um morrendo de raiva e desespero. No entanto, Claire é carismática, me identifiquei bastante em alguns momentos. Também adorei o fato de que o livro detona a hipocrisia religiosa. Na cidade de Salina, a maioria da população é mórmon, então acabei conhecendo um pouquinho mais sobre essa religião. Essa parte é bem interessante, pois foge do convencional de sempre retratar cristãos.
O ritmo do livro é frenético, li MUITO rápido e me empolguei bastante conforme virava as páginas. Sabe aqueles livros que não dá vontade de parar e você quer chegar LOGO em casa para terminar? Pois é! Já li muitos livros assim que, no fim das contas, são decepcionantes, mas não é o caso de Blasfêmia.
O estilo das autoras me lembrou um pouco o da Gillian Flynn, autora de Garota Exemplar e Objetos Cortantes. Eu adoro romance policial, principalmente quando o final é satisfatório e, em Blasfêmia, o final impressiona e te pega de surpresa. Só espero que tenha continuação: o finalzinho deixou uma bela brecha para novas histórias.
Nota:
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Isabela Zamboni Moschin é jornalista, especialista em Língua Portuguesa e Literatura e mestre em Mídia e Tecnologia. Adora café, livros, séries e filmes. Atualmente, trabalha como Analista de Conteúdo na Toro Investimentos
Oi Isabela, tudo bem? Olha só, eu cuido do site do livro Blasfêmia, e queria te pedir um favor: tem como você colocar um link pra nós? Pode ser em qualquer lugar do post, quem sabe em algum momento onde você fala “Blasfêmia”, aí coloca um link pra https://www.blasfemia.com.br/, pode ser? Vai ajudar muuuito a gente! Obrigado viu! 😀 😀
Claro Leonardo, já atualizei!
Abraços!
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