*Atualizado em 18 de março de 2024
Depois de ler Garota Exemplar e ter gostado bastante, já fui correndo ler o livro Objetos Cortantes, da mesma autora. Adoro romance policial e esse tinha o potencial que eu buscava.
A história trata-se de uma jornalista chamada Camille Preaker, que acabou de sair de um hospital psiquiátrico por conta de uma tendência à automutilação.
Após passar por um período bem difícil, Camille, que mora em Chicago, é enviada para sua cidade natal para cobrir o caso de uma garota assassinada e outra desaparecida de forma misteriosa.
O problema é que Camille vai precisar lidar com sua família novamente. Ela manteve pouquíssimo contato com seus parentes da pequena Wind Gap, no Missouri, e agora vai precisar se hospedar na casa de sua mãe, que mora com o padrasto e sua meia-irmã, pessoas nem um pouco fáceis de lidar.
Ao entrevistar velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e fazer sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e, aos poucos, desvenda alguns segredos e mistérios que envolvem sua família.
A narrativa é bem tensa, com bastante reviravoltas. O estilo de Gillian Flynn é viciante, não dá vontade de parar nunca!
O único problema é que eu achei um pouco óbvio. Não sei se eu já estou acostumada com esse tipo de trama, mas logo no início já desconfiei de ~certo personagem~ e não deu outra: foi aquilo mesmo que aconteceu.
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Camille é uma personagem fácil de criar empatia: passou por muitos problemas e sofre bastante com o passado. Sua família é tenebrosa, então sempre acabamos torcendo para que ela supere as dificuldades.
A narrativa flui muito bem e, aos poucos, vamos construindo o quebra-cabeça e conseguindo desvendar os crimes que a jornalista foi investigar.
Objetos Cortantes é um livro curtinho, bem divertido, eletrizante, mas, se assim como eu, você gosta de tentar adivinhar o final durante a leitura, pode se decepcionar um pouco.
Recomendo a leitura porque é um romance policial bem elaborado, com uma linguagem que não decepciona e personagens bem construídas.
Nota:
Isabela Zamboni Moschin é jornalista, especialista em Língua Portuguesa e Literatura e mestre em Mídia e Tecnologia. Adora café, livros, séries e filmes. Atualmente, trabalha como Analista de Conteúdo na Toro Investimentos
A leitura não prende muito o leitor. Tem altos e baixos. A personagem principal é muito crítica, pois descreve todos e tudo, destacando os pontos negativos. Mesmo sendo uma mulher adulta, submete-se à mãe com muita facilidade, embora saiba tratar-se de uma megera. Pensei ter descoberto o assassino na metade do livro e isso foi se confirmando até o fim. No entanto, o final é surpreendente.