*Atualizado em 10 de outubro de 2024
É só chegar Outubro que automaticamente já pensamos em histórias de terror. Já indicamos aqui no blog livros de terror e fantasias para o Halloween, mas hoje trouxemos uma seleção de livros de contos de terror para quem adora o gênero.
Que tal passar o dia 31 de Outubro lendo histórias macabras e assustadoras?
Veja nossas dicas abaixo!
1. Contos clássicos de terror – Vários Autores
O melhor das histórias de medo, uma seleção de tirar o fôlego e perder o sono. Neste livro, Stephen King, Shirley Jackson, Machado de Assis e outros dividem as páginas para mostrar toda a potência das histórias assustadoras.
Transitando entre o gótico, o horror e o terror ― mas sem se afiliar a nenhuma dessas categorias com exclusividade ―, os dezenove contos deste livro reúnem o melhor das histórias de medo. De Machado de Assis e João do Rio a Lygia Fagundes Telles; de Edgar Allan Poe e Robert Louis Stevenson a Stephen King, grandes nomes da literatura mostram ao leitor toda a potência do gênero.
Em Contos clássicos de terror, o mal absoluto, o sofrimento de ocasião e até a maldade disfarçada de bem revelam personagens complexos e narrativas impressionantes.
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2. Contos de Horror do Século XIX – Vários autores
Assim que a noite cai e os contornos diurnos das coisas e das pessoas começam a se confundir, começam igualmente a ceder as muralhas que todos nós erguemos contra o desconhecido.
É a hora das sombras furtivas, dos ruídos suspeitos, quando basta um momento de descuido para que nossas apreensões e pesadelos ameacem ganhar presença palpável.
É esse o domínio do conto de horror, que flerta com essa zona cinzenta e incerta de nossas vidas e a transforma em literatura.
Nesta antologia de Contos de horror do século XIX, o escritor Alberto Manguel reuniu, especialmente para o público brasileiro, a fina flor do medo. Tão antigo quanto a civilização, o conto de horror define suas regras e chega a seu apogeu na literatura anglo-saxônica, na linhagem de escritores que vai da “gótica” Ann Radcliffe a Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft.
Mas Manguel não se contenta apenas com os mestres mais conhecidos do gênero, como Henry James, Guy de Maupassant ou Robert Louis Stevenson. Convoca escritores de toda estatura e de várias línguas, do português de Eça de Queiroz ao íidiche de Lamed Schapiro.
Nesse percurso, o leitor transita por todos os ambientes e resvala em todos os motivos do conto de horror: igrejas em ruínas, subsolos pútridos, jardins ermos, prisões e campos de batalha, criaturas invisíveis, mortos-vivos, animais espantosos e espelhos encantados.
Tudo isso em sua poltrona preferida, em (relativa) segurança, desfrutando ainda do último charme deste livro: novas traduções de todas as narrativas, cada uma a cargo de um nome expressivo da cultura brasileira contemporânea.
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3. As Melhores Histórias Brasileiras de Horror
As Melhores Histórias Brasileiras de Horror tem a intenção de mostrar o quão rica e assustadora é esta trajetória, com uma seleção caprichada que vai de 1870 a 2014, ou seja, cobre 144 anos, quase toda a trajetória independente da vida nacional.
Nesse sentido, o conjunto dos autores selecionados é demonstrativo do interesse de parte dos melhores autores brasileiros, de diferentes épocas. Seja por nomes clássicos, como Machado de Assis, Aluísio Azevedo e Inglês de Sousa, seja por outros contemporâneos e próximos ao horror, como Braulio Tavares, Márcia Kupstas e Tabajara Ruas.
O livro apresenta um mosaico do que a ficção de horror brasileira já fez de mais interessante em cada época, permitindo uma experiência de leitura rica e diversificada.
Aparecerão temas como canibalismo, feitiçarias e misticismos, catalepsia, erotismo sobrenatural, fantasmas e assombrações, fim dos tempos, epidemia, rituais pagãos, pactos e possessões, paranoias e conspirações.
Um variado leque para despertar a imaginação e deixar os sentidos alertas. Pois o horror poderá estar à espreita em cada linha, em cada página. E certamente em todas as histórias.
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4. Grandes contos – H.P. Lovecraft
Grandes contos reúne várias histórias fantásticas do homem que reinventou o terror: o norte-americano H. P. Lovecraft.
O volume contém, entre outros, “A fera na caverna”, ‘Dagon, “A maldição que atingiu Sarnath”, “Hipnos”, “O chamado de Cthulhu”, “O caso de Charles Dexter Ward”, “A história do Necronomicon”, além do ensaio “O horror sobrenatural em literatura”, também escrito pelo autor.
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5. Histórias Extraordinárias – Edgar Allan Poe
Histórias extraordinárias reúne 18 contos assombrosos de Edgar Allan Poe, com seleção, apresentação e tradução do poeta José Paulo Paes.
Este livro traz, entre outras obras-primas do mestre do suspense e do mistério, “A carta roubada”, “O gato preto”, “O escaravelho de ouro”, “O poço e o pêndulo”, “Assassinatos na rua Morgue” e “O homem da multidão”.
O caráter macabro das histórias, dotadas de profundidade psicológica e imersas em uma atmosfera eletrizante, continua a conquistar novos leitores e a afirmar sua condição de clássico.
Nas palavras de Paes, “Poe sempre consegue […] provocar-nos aquele arrepio de morte ou aquela impressão de vida que, em literatura, constituem o melhor, senão o único, passaporte para a imortalidade”.
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6. Escuridão Total sem Estrelas – Stephen King
Na ausência da luz, o mundo assume formas sombrias, distorcidas, tenebrosas. Em Escuridão total sem estrelas os crimes parecem inevitáveis; as punições, insuportáveis; as cumplicidades, misteriosas.
Em 1922, o agricultor Wilfred e o filho, Hank, precisam decidir do que é mais fácil abrir mão: das terras da família ou da esposa e mãe.
No conto Gigante do volante, após ser estuprada por um estranho e deixada à beira da morte, Tess, uma autora de livros de mistério, elabora uma vingança que vai deixá-la cara a cara com um lado desconhecido de si mesma.
Já em Extensão justa, Dave Streeter tem um câncer terminal e faz um pacto com um estranho vendedor. Mas será que para salvar a própria vida vale a pena destruir a de outra pessoa? E, em Um bom casamento, uma caixa na garagem pode dizer mais a Darcy Anderson sobre seu marido do que os vinte anos que eles passaram juntos.
Os personagens dos quatro contos de Stephen King passam por momentos de escuridão total, quando não existe nada – bom senso, piedade, justiça ou estrelas – para guiá-los.
Suas histórias representam o modo como lidamos com o mundo e como o mundo lida conosco. São narrativas fortes e, cada uma a seu modo, profundamente chocantes.
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Isabela Zamboni Moschin é jornalista, especialista em Língua Portuguesa e Literatura e mestre em Mídia e Tecnologia. Adora café, livros, séries e filmes. Atualmente, trabalha como Analista de Conteúdo na Toro Investimentos