*Atualizado em 27 de outubro de 2020
Desde quando contatei a Clarice Freire ano passado para entrevistá-la durante a Bienal do Livro de São Paulo, fiquei supercuriosa com seu trabalho através do blog e da fanpage Pó de Lua, lançados em 2014 pela Intrínseca no formato impresso.
Finalmente, mês passado, tive a oportunidade de emprestá-lo e comecei a leitura.
O livro cumpre sua proposta: diminuir a gravidade das coisas. Uma leitura leve e rápida, completa por lindas tipografias e ilustrações feitas pela autora.
Ao ler Pó de Lua, me senti fuçando no moleskine de uma amiga que manda muito bem nas poesias e nos desenhos.
“Levo comigo o que é meu por DIREITO ou porque me foi dado. Vou deixando nas ruas as MIGALHAS e o que já provei que é errado” p. 62 e 63.
As poesias são inspiradas nas quatro fases da lua – cheia, minguante, nova e crescente. No livro, Clarice aborda temas universais – saudade, medo, perda, solidão, paixão, alegria – de uma forma muito sutil.
Capa, projeto gráfico e diagramação também têm seu destaque: o livro não seria o mesmo se não fosse pelo belíssimo trabalho artístico empregado na obra!
“Sou muito pequena para fazer GRANDES COISAS. Por isso quero ser GRANDE nas coisas pequenas” p. 74.
Dá para ler em algumas horas, durante um passeio no parque ou uma tarde de preguiça (como foi o meu caso).
Nota:
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Melissa Ladeia Schiewaldt é jornalista, especialista em Marketing Digital e tem MBA em Gestão de Projetos.