Listas  |  08.05.2023

17 livros para dar de presente no Dia das Mães

Sua mãe gosta de ler e se apaixona toda vez que ganha um livro? Então, essa lista é para você! Selecionamos livros para dar de presente no Dia das Mães, com sugestões para todos os gostos. Veja a seguir:

1. Os Bons Amigos – Hannah Kent

Nóra sobrevive com dificuldade após a morte repentina do marido. Ela se vê sozinha, sendo a única responsável por cuidar do neto, Micheál, uma criança que não fala nem anda. A missão da vida de Nóra se torna descobrir o que aconteceu com o menino saudável e feliz dos tempos em que sua filha ainda era viva.

Mary chega ao vilarejo exatamente quando os rumores sobre infortúnios e doenças inexplicáveis começam a se espalhar. As pessoas acusam Micheál de ser alguém muito diferente do que um mero garoto aleijado e o culpam por todas as desgraças que assolam as redondezas.

Nance entende da magia dos tempos ancestrais e sabe como usar as plantas da floresta para curar os males do corpo e da alma. Para o novo padre da região, ela é uma ameaça, porém, para o povo do vilarejo, Nance é uma emissária da salvação.

Essas três mulheres se unem na esperança de salvar Micheál e manter o mundo de mitos, fé, rituais e tradições onde foram criadas. Essa busca as levará por um caminho perigoso, que fará com que questionem tudo aquilo que conheceram até então.

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2. Arroz de Palma – Francisco Azevedo

Primeiro romance a tratar da imigração portuguesa para o Brasil no século XX, este livro narra a saga de uma família em busca de um futuro melhor, superando diversas dificuldades. Nos cem anos em que acompanhamos a vida desta família, irmãos brigam e fazem as pazes.

Uns casam e são felizes, outros se separam. Os filhos ora preocupam, ora dão satisfação. Tudo sempre acompanhado pelo arroz jogado no casamento dos patriarcas da família, em 1908, e que serve de fio condutor a esta história. O arroz de palma é um romance delicado, que emociona e comove. Uma nostalgia por um tempo em que a família abrigava as pessoas. Um ideal que, portugueses ou não, todos herdamos.

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3. A Menina que Roubava Livros – Markus Zusak

Resenha: A Menina Que Roubava Livros - Markus Zusak
Foto: Isabela Zamboni/Resenhas à la Carte

A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.

Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.

A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica e público.

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4. Prisioneiros da Mente – Augusto Cury

Um magnata poderoso. Um império tecnológico. E uma família dilacerada. Theo Fester conseguiu vencer uma infância de pobreza e bullying para se tornar um empreendedor mundialmente conhecido.

Sua vida pessoal, entretanto, não seguiu o mesmo caminho: ele e seus filhos vivem uma farsa, se digladiando por poder e atenção.

Ao se dar conta de que sua família está aprisionada por cárceres mentais, Theo precisará se reinventar mais uma vez e mudar radicalmente seus relacionamentos, antes que seja tarde demais.

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5. Sejamos Todos Feministas – Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente do dia em que a chamaram de feminista pela primeira vez. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. “Não era um elogio. ‘Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: Você apoia o terrorismo!’.” Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e – em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são “antiafricanas” e que odeiam homens e maquiagem – começou a se intitular uma “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens”.

Neste ensaio preciso e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para mostrar que muito ainda precisa ser feito até que alcancemos a igualdade de gênero. Segundo ela, tal igualdade diz respeito a todos, homens e mulheres, pois será libertadora para todos: meninas poderão assumir sua identidade, ignorando a expectativa alheia, mas também os meninos poderão crescer livres, sem ter que se enquadrar em estereótipos de masculinidade.

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6. Pequenas Grandes Mentiras – Liane Moriarty

Madeline é forte e passional. Separada, precisa lidar com o fato de que o ex e a nova mulher, além de terem matriculado a filhinha no mesmo jardim de infância da caçula de Madeline, parecem estar conquistando sua filha mais velha.

Celeste é dona de uma beleza estonteante. Com os filhos gêmeos entrando para a escola, ela e o marido bem-sucedido têm tudo para reinar entre os pais. Mas a realeza cobra seu preço, e ela não sabe se continua disposta a pagá-lo.

Por fim, Jane, uma mãe solteira nova na cidade que guarda para si certas reservas com relação ao filho. Madeline e Celeste decidem fazer dela sua protegida, mas não têm ideia de como isso afetará a vida de todos.

Reunindo na mesma cena ex-maridos e segundas esposas, mães e filhas, bullying e escândalos domésticos, o romance de Liane Moriarty explora com habilidade os perigos das meias verdades que todos contamos o tempo inteiro.

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7. Box Agatha Christie

A editora HarperCollins Brasil trouxe aos leitores as melhores histórias de Agatha Christie, a eterna Dama do Crime. Aqui, corpos são encontrados em situações estranhas, tiros são dados no escuro e pessoas desaparecem sem deixar vestígios, mas definitivamente não há mistério sem solução.

Criadora de algumas das maiores mentes analíticas da ficção policial (como Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence, entre outros), Agatha Christie é, e sempre será, a inspiração máxima para todos os autores do gênero.  

Livro 1 – Morte no Nilo
Livro 2 – Um corpo na biblioteca
Livro 3 – Assassinato no Expresso do Oriente

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8. O Conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas

Resenha: O Conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas
FOTO: Isabela Zamboni | Resenhas à la Carte

Traições, denúncias anônimas, tesouros fabulosos, envenenamentos, vinganças e muito suspense. A trama de O conde de Monte Cristo traz uma emoção diferente a cada página e talvez isso explique a razão de a obra do escritor francês Alexandre Dumas ter se transformado em um clássico da literatura mundial, mexendo com a imaginação dos leitores há mais de 150 anos.

No romance, o marinheiro Edmond Dantés é preso injustamente, vítima de um complô. Anos depois, consegue escapar da prisão, enriquece e planeja uma vingança mirabolante.

A galeria de personagens criada por Dumas faz um retrato fiel da França do século XIX, um mundo em transformação, em que passou a ser possível a mudança de posições sociais. As aventuras de Dantés ainda ganharam diversas versões cinematográficas que colaboraram para o sucesso da trama. Vem ver a resenha aqui antes de comprar o livro para a sua mãe!

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9. O Poder do Hábito – Charles Duhigg

Durante os últimos dois anos, uma jovem transformou quase todos os aspectos de sua vida. Parou de fumar, correu uma maratona e foi promovida. Em um laboratório, neurologistas descobriram que os padrões dentro do cérebro dela mudaram de maneira fundamental. Publicitários da Procter & Gamble observaram vídeos de pessoas fazendo a cama. Tentavam desesperadamente descobrir como vender um novo produto chamado Febreze, que estava prestes a se tornar um dos maiores fracassos na história da empresa.

De repente, um deles detecta um padrão quase imperceptível – e, com uma sutil mudança na campanha publicitária, Febreze começa a vender um bilhão de dólares por anos. Um diretor executivo pouco conhecido assume uma das maiores empresas norte-americanas. Seu primeiro passo é atacar um único padrão entre os funcionários – a maneira como lidam com a segurança no ambiente de trabalho -, e logo a empresa começa a ter o melhor desempenho no índice Dow Jones.

O que todas essas pessoas tem em comum? Conseguiram ter sucesso focando em padrões que moldam cada aspecto de nossas vidas. Tiveram êxito transformando hábitos. Com perspicácia e habilidade, Charles Duhigg apresenta um novo entendimento da natureza humana e seu potencial para a transformação.

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10. Box Gabriel García Márquez

Gabriel García Márquez, ou Gabo, foi, além de jornalista e roteirista, um dos maiores autores da América Latina e do mundo do século XX, e essa é uma coletânea para honrar suas maiores obras. Depois que Cem anos de solidão foi publicado, em 1967, não só a vida de García Márquez muda como todo o paradigma do que se entendia como literatura latino-americana. O mundo voltou seus olhos para o que era produzido pelo autor colombiano da cidade de Aracataca, e Gabo apresentou ao mundo a realidade de um continente sofrido, preso ao real, mas nem por isso incapaz de abraçar a mágica da vida.

Além dos três livros de Gabo, esse box ainda é acompanhado do livreto García Márquez em estado puro, com texto do jornalista e tradutor de Cem anos de solidão, Eric Nepomuceno, e fotos de Gabo. Nele, Nepomuceno nos oferece um panorama histórico do momento de escrita dos três livros e como cada um deles influenciou a vida e a obra de García Márquez em um relato que só alguém que conheceu o autor pessoalmente seria capaz produzir.

Cem Anos de Solidão (432 pág.)

Em um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo. Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX. Cem anos de solidão, publicado em 1967, é uma obra grandiosa e atemporal, sobre a qual é possível construir diversos paralelos com nossa própria existência.

Crônica de uma Morte Anunciada (96 pág.)

O narrador imediatamente sentencia: “No dia em que o matariam, Santiago Nasar levantou-se às 5h30 da manhã.” Fatalidade, destino, o absurdo da existência humana. Nesta trama, García Márquez monta um quebra-cabeça cujas peças vão se encaixando pouco a pouco, através da superposição das versões de testemunhas que estiveram próximas a Santiago Nasar no último dia de sua vida. Em que e em quem acreditar? Como descartar a parcialidade das versões e “o espelho quebrado da memória” dos envolvidos. É isso que o leitor vai descobrir ao longo da narrativa sóbria e direta, cuja estrutura toma emprestado o rigor jornalístico da reconstituição dos fatos tão caro a García Márquez. Todo o tempo, porém, o autor mantém a poesia, a sensualidade e a beleza de sua história e de seus personagens. Veja aqui a resenha!

O Amor nos Tempos do Cólera (400 pág.)

Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio García se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e ponto de partida de O amor nos tempos do cólera, que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza em uma belíssima história de amor, daquelas pontuadas por cartas perfumadas e pétalas de flores prensadas entre as folhas de um livro.

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11. A Vida Mentirosa dos Adultos – Elena Ferrante

As mudanças no rosto de Giovanna anunciam o início da adolescência e não passam despercebidas em casa. Dois anos antes de abandonar a família e o confortável apartamento no centro de Nápoles, Andrea não se dá conta do que sentencia quando sussurra para a esposa que a filha é muito feia. Essa feiura estética, mas que também indica uma possível falha de caráter, recai sobre Giovanna como uma herança indesejável de Vittoria, a irmã há muito renegada por Andrea. Aos doze anos, a menina vê um rosto no espelho e, embora não compreenda a fundo o peso daquela comparação, sente que algo está irremediavelmente à beira de um abismo.

O amor e a proteção oferecidos pelo lar são as primeiras estruturas a desmoronar quando Giovanna decide conhecer a mulher que pode encarnar seu futuro. Os encontros com a tia são o ponto de partida para o embate com inúmeras questões existenciais ― é possível pertencer a algum lugar em uma Nápoles de contrastes entre o cinza industrial e sua sociedade rica e instruída? Ou transcender os erros e pecados cada vez mais aparentes de pais outrora perfeitos? Como sobreviver ao despertar do desejo?

Ao longo dos anos acompanhamos os percalços da transição da infância protegida de Giovanna a uma adolescência exposta às complexidades daqueles que a cercam, evocando também a possibilidade de levar a vida adulta como nenhuma outra mulher fizera até então. Um romance extraordinário sobre transições, paixões e descobertas.

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12. Mulherzinhas – Louisa May Alcott

Resenha: Mulherzinhas - Louisa May Alcott
Foto: Isabela Zamboni/Resenhas à la Carte

Mulherzinhas é considerado um dos livros mais influentes de todos os tempos. Ultrapassando a barreira das idades, esse romance é lido com a mesma paixão por adultos e jovens. A história das irmãs March se tornou um clássico feminista que reflete sobre a tensão entre obrigação social e liberdade pessoal e artística para as mulheres.

Cada leitor terá sua irmã favorita: a independente Jo, a delicada Beth, a bela Meg ou a artista Amy. Essas quatro mulheres e sua mãe, Marmee, enfrentam com diligência e honra as privações da Guerra Civil americana, e se tornaram um sucesso instantâneo já em 1868.

Veja aqui a resenha que fizemos do livro!

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13. O Conto da Aia – Margaret Atwood

Resenha: O Conto da Aia - Margaret Atwood
FOTO: Melissa Marques | Resenhas à la Carte

O romance distópico O conto da aia, de Margaret Atwood, se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa.

Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes.

O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. Uma das obras mais importantes da premiada escritora canadense, conhecida por seu ativismo político, ambiental e em prol das causas femininas.

Já fizemos resenha por aqui também.

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14. A Vida Secreta das Abelhas – Sue Monk Kidd

Resenha: A Vida Secreta das Abelhas - Sue Monk Kidd
Foto: Isabela Zamboni/Resenhas à la Carte

A adolescência de Lily Owens tem sido complicada. Ela não se lembra da morte da mãe, há mais de dez anos, e sua relação com o pai é mais que difícil. Em 1964, quando completa catorze anos, ela decide fugir junto com sua babá Rosaleen. Lily sai a caminho de Tiburon, a cidade que parece esconder alguma resposta sobre a vida de sua mãe.

Chegando lá, ela e Rosaleen são acolhidas por três irmãs. Aos poucos, Lily descobre um mundo mágico de abelhas, mel e da Madona Negra. Com a ajuda das irmãs Boatwright – August, May e June -, Lily tenta desvendar sua história. Será que ela conseguirá enfrentar os demônios de seu passado e se tornar uma jovem independente?

Já fizemos resenha desse livro aqui.

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15. Torto Arado – Itamar Vieira Junior

Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.

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16. Mulheres que Correm com os Lobos – Clarissa Pinkola Estés

Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas.

Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante.

Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna. Seu livro, Mulheres que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos. Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam.

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17. Tudo é Rio – Carla Madeira

Com uma narrativa madura, precisa e ao mesmo tempo delicada e poética, o romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais depravada e cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso.

Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa. Na primeira leitura, essa entrega mais lenta é quase impossível, pois a correnteza dos acontecimentos nos leva até a última página sem nos dar chance para respirar. É preciso manter-se à tona ou a gente se afoga.”

A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso sem ser apelativa, sem sentimentalismo barato, com a habilidade que só os melhores escritores possuem.

Leia aqui a resenha do livro.

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E você, tem sugestões de livros para dar de presente no Dia das Mães? Conta pra gente!

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*Última atualização em 7 de março de 2024

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