*Atualizado em 4 de março de 2024
Comecei a ler O Cavaleiro Preso na Armadura e terminei bem rapidinho. É um daqueles livros que te prende e ,em poucas páginas, traz ensinamentos e ideias para levar para a vida!
“[…] percebeu que a armadura realmente o impedia mesmo de sentir muita coisa, e ele a usava havia tanto tempo que tinha esquecido como era a vida sem ela.” (p. 15)
Durante a leitura, grifei diversas frases (algumas irei compartilhar aqui no post), que me fizeram refletir sobre a jornada em busca do autoconhecimento que todos trilhamos, alguns mais e outros menos, certo?.
” — O que é essa bebida?
— Vida — Não parecia amargo no início, e depois, enquanto você provava mais, não ia se tornando agradável?” (p. 27)
O cavaleiro preso na armadura é uma fábula que narra a história de… um cavaleiro preso em uma armadura (rs). Mas, como toda fábula, essa também usa uma linguagem simples – as vezes até infantil – para trazer grandes aprendizados nas entrelinhas.
A armadura do cavaleiro se compara às máscaras sociais que frequentemente e convenientemente utilizamos. Ela também é um paralelo sobre o quão pesadas essas máscaras podem se tornar, ao mesmo tempo em que podem acabar se fundindo à nós mesmos, ficando cada vez mais difícil retirá-las e mostrar o nosso verdadeiro “eu” para o mundo.
Para comprar o livro, é só clicar na imagem abaixo:
” — Se você realmente era bondoso, gentil e amoroso, por que precisava provar isso?” (p. 31)
” — E por que você sempre busca nos outros as respostas às suas perguntas?” (p. 31)
Voltando à história, o cavaleiro percebe que, se não tirar a armadura , vai acabar perdendo o amor de sua família. Sendo assim, ele parte em uma arriscada jornada em busca de remover a armadura e de não deixar que isso aconteça, iniciando seu percurso pelo “caminho da verdade”.
” — É comum as pessoas não terem consciência do caminho que estão seguindo.” (p. 43)
Durante o caminho, ele conta com a ajuda do mago Merlim, de Esquilo (que é literalmente um esquilo falante), e de Rebecca, uma pomba, também falante. Os dois animais com características humanas são, ao mesmo tempo, um alívio cômico na história e uma ferramenta bastante importante para prender a atenção do leitor em certos momentos, como destaco no trecho abaixo que discorre sobre o uso da personificação – ou prosopopeia – em uma narrativa:
“Dessa forma, percebemos que a prosopopeia é uma figura de linguagem determinante para a construção de uma boa história, pois, por meio dela, ocorre a intensificação da expressividade intencionada pelo autor.”
Durante sua jornada, o cavaleiro tem que enfrentar obstáculos – castelos – que também têm muito a nos ensinar: o castelo do silêncio, o castelo do conhecimento e, por fim, o castelo da vontade e da ousadia.
“Ele não conseguia se lembrar de muitas pessoas que eram felizes simplesmente sendo pessoas.” (p. 53)
Gostei muito da narrativa. É bem fluida, instrutiva, maaaas… achei o final muito vago. Faltou aquele momento de “EURECA!“, “É isso!“, sabe? Até achei que o final tentou ser catártico, mas deixou um pouco a desejar, foi um pouco preguiçoso.
Mas, de qualquer forma, por ser um livro curto e de tantos ensinamentos legais, indico a leitura, principalmente para quem está – como eu – sempre em busca de uma versão de si mais autêntica e verdadeira. Nem sempre é fácil remover a armadura. Muitas vezes é necessário, mas também pode ser a única maneira de seguir em frente, por vezes é doloroso… mas ao final sempre terá válido a pena!
” — A viagem pelo Caminho da Verdade nunca termina.” (p. 61)
E você? Já leu O Cavaleiro Preso na Armadura? Me conta nos comentários o que achou da fábula! Aqui é possível conferir o audiobook do livro.
NOTA:
Melissa Ladeia Schiewaldt é jornalista, especialista em Marketing Digital e tem MBA em Gestão de Projetos.
Curti o apresentado na resenha. Precisando de uma leitura rápida e simples e esse parece se encaixar perfeitamente. Obrigado pela resenha, salvou a leitura da semana rsrs.
Oi, Mayckel!
Te entendo, também tava procurando algo leve e rápido. Foi bem providencial 🙂
Espero que curta! Depois me conta.