Resenhas  |  22.04.2018

Resenha: O Livro Dos Coelhos Suicidas – Andy Riley

*Atualizado em 25 de março de 2024

Quem me conhece sabe o quanto sou ~a louca dos coelhos~, então, quando fiquei sabendo do lançamento de O Livro Dos Coelhos Suicidas, quis muito comprar, mesmo sem absolutamente NADA sobre a obra.

Resenha: O Livro Dos Coelhos Suicidas - Andy Riley
FOTO: Melissa Marques / Resenhas à la Carte

Confira a sinopse: “Uma coleção de desenhos divertidos e ultrajantes, uma reflexão profunda sobre depressão e suicídio entre coelhos. Nessa coleção de desenhos, coelhos não são apenas animais fofos e adoráveis. Eles têm uma ideia fixa na cabeça: dar fim às suas vidas.  Com humor sombrio e irresistível, a série segue dezenas desses coelhos na sua busca por maneiras estranhas e inventivas de se matar, desde o sabre de luz de Darth Vader até se enfiar dentro de uma torradeira elétrica. Lançado originalmente em 2003 na Inglaterra, a série dos Coelhos Suicidas se tornou desde então um fenômeno cult, se desdobrando em outros livros e lançado em diversos países”.

Resenha: O Livro Dos Coelhos Suicidas - Andy Riley
FOTO: Reprodução

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Resenha: O Livro Dos Coelhos Suicidas - Andy Riley

O traço me lembrou bastante o da autora Sarah Anderson que, inclusive, já resenhamos por aqui com Ninguém vira adulto de verdade. Porém, os discursos são completamente diferentes: enquanto Sarah aborda de forma engraçada e simplista alguns dos dilemas que enfrentamos no dia a dia, Andy Riley utiliza elementos mórbidos, macabros e trágicos.

Mas, calma! O Livro Dos Coelhos Suicidas consegue dosar bem a tragédia e a fofura dos coelhos. Ou seja: cada tirinha gera um daqueles risos “não poderia estar rindo, mas não aguento“, sabe?

Em algumas histórias os coelhos aparecem, de fato, mortos. Mas em outras, eles apenas estão a ponto de fazer algo para acabar com suas vidas, deixando para a imaginação do leitor qual teria sido o fim dessas bolinhas felpudas.

Resenha: O Livro Dos Coelhos Suicidas - Andy Riley
FOTO: Reprodução

A maioria dos cartoons ocupa uma página inteira, portanto, a leitura é bem rápida. Mas vale a pena perder um tempinho a mais para tentar pegar referências, ideias e críticas que o autor passa através dos desenhos. A apatia dos coelhos é um dos elementos da linguagem não-verbal que se destaca.

Enfim, O Livro Dos Coelhos Suicidas é engraçadinho, garante umas risadas, toca em algumas feridas (como a guerra, por exemplo), e é um bom entretenimento.

Nota: 

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