*Atualizado em 5 de abril de 2024
O Sal da Vida é um livro que relata experiências.
Existe, sim, uma forma de leveza e de graça no simples fato de existir, que vai além das ocupações profissionais, além dos sentimentos poderosos, além dos engajamentos políticos e de todos os gêneros, e foi unicamente sobre isso que eu quis falar. Sobre esse pequeno plus que nos é dado a todos: o sal da vida. (p.10)
Acredito que ele tenha sido escrito com o intuito de despertar sensações nos leitores (ou ouvintes, como eu). O interessante é que, ao citar uma memória genérica, ex: o cheiro do bolo da vovó, o público se lembrará desse cheiro, mesmo ele não sendo o mesmo para todos e, as avós, obviamente, também não serem as mesmas.
Trata-se de uma experiência “íntima e sensorial”, como já descreve a sinopse.
Banho de chuva, rir até doer a barriga, fazer novos amigos. Todos sabemos como são essas situações, o quanto elas são gostosas, e cada um tem uma memória especial. Isso me deixou extremamente curiosa para saber quais são as memórias de cada leitor.
É um livro bastante saudosista, já que, ao citar situações do cotidiano, provavelmente, uma cena especial virá a mente. Além disso, ele mostra como coisas simples, muitas vezes sem qualquer valor, temperam a vida e dão mais sabor ao dia a dia. É claro, algumas memórias são mais pessoais e francesas que as outras, mais achei o livro bastante balanceado. Me identifiquei em diversas passagens.
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A única coisa que me deixou um pouco chateada com o audiolivro é que a autora cita diversos atores / bandas / escritores que ela gosta ou que fazem parte da cultura francesa. Se estivesse lendo, provavelmente anotaria o nome dessas pessoas para procurar sobre suas obras depois, porém, sendo áudio, ficou inviável (principalmente porque não entendo mais que dez palavras em francês! haha).
O livro, escrito em formato de memórias / cartas, é extremamente corrido, em tópicos. Apesar de ser fluido, fica mais fácil se cansar do estilo da narrativa. Porém, quando você começa a pensar que será cansativo, o livro acaba. Ótima pedida para quem curte livros leves, sensíveis e graciosos 🙂
Nota:
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Melissa Ladeia Schiewaldt é jornalista, especialista em Marketing Digital e tem MBA em Gestão de Projetos.
O sal da minha vida, é fechar os olhos e abrir admirando um pôr do sol. E sentir a brisa do mar, sentir a energia das ondas e molhar os pés com a água salgada maravilhosa sempre que posso. Sim meu lugar de fuga é praia. Estou triste quero ir pra praia, estou feliz vou também, quero comemorar algo é lá vamos nós praia. Tô de férias e o que eu quero praia. Sinto uma conexão inexplicável com o mar. E como se estivesse ouvindo a voz de Deus. Esse um uma pequena parte do sal da minha Terra.
Uau, Sandra!
Adorei a sua descrição de sal da vida!
A praia é realmente tudo isso 🙂