Resenhas  |  27.08.2015

Resenha: Pó de Lua – Clarice Freire

*Atualizado em 27 de outubro de 2020

Desde quando contatei a Clarice Freire ano passado para entrevistá-la durante a Bienal do Livro de São Paulo, fiquei supercuriosa com seu trabalho através do blog e da fanpage Pó de Lua, lançados em 2014 pela Intrínseca no formato impresso.

Finalmente, mês passado, tive a oportunidade de emprestá-lo e comecei a leitura.

Resenha: Pó de Lua - Clarice Freire

FOTO: Melissa Marques / Resenhas à la Carte

O livro cumpre sua proposta: diminuir a gravidade das coisas. Uma leitura leve e rápida, completa por lindas tipografias e ilustrações feitas pela autora.

Ao ler Pó de Lua, me senti fuçando no moleskine de uma amiga que manda muito bem nas poesias e nos desenhos.

“Levo comigo o que é meu por DIREITO ou porque me foi dado. Vou deixando nas ruas as MIGALHAS e o que já provei que é errado”  p. 62 e 63.

As poesias são inspiradas nas quatro fases da lua – cheia, minguante, nova e crescente. No livro, Clarice aborda temas universais – saudade, medo, perda, solidão, paixão, alegria – de uma forma muito sutil.

Resenha: Pó de Lua - Clarice Freire

FOTO: Melissa Marques / Resenhas à la Carte

Capa, projeto gráfico e diagramação também têm seu destaque: o livro não seria o mesmo se não fosse pelo belíssimo trabalho artístico empregado na obra!

Resenha: Pó de Lua - Clarice Freire

FOTO: Melissa Marques / Resenhas à la Carte

“Sou muito pequena para fazer GRANDES COISAS. Por isso quero ser GRANDE nas coisas pequenas” p. 74.

Dá para ler em algumas horas, durante um passeio no parque ou uma tarde de preguiça (como foi o meu caso).

Nota: 1 estrela1 estrela1 estrela1 estrelaestrela vazia

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